FRANCISCO ALMEIDA LOPES, conhecido popularmente por “COCOTA”, natural de Mossoró-RN, nascido a 9 de fevereiro de 1935, filho de Messias Lopes de Macedo e Joana de Almeida Lopes.
AS gerações presentes têm o direito de saber que houve uma época em que a vida era vivida com inteligência e sensibilidade, de longe do vazio a que às vezes se reduz o cotidiano de todos. Uma época sem drogas, sem violência e sem AIDS, nem gripe suína, quando os violões invadiam, dolentemente, as madrugadas de Mossoró. Esta é época de COCOTA que marcou época com um estilo romântico de interpretar canções pelo simples prazer de cantar.
Na flor dos seus 26 anos de idade, COCOTA deixou esta vida vítima de assassinato por causa até hoje pouco explicadas, a 12 de fevereiro de 1961.
Desaparecido, a saudade dos irmãos e amigos se uniram para homenageá-lo de forma definitiva com um logradouro público denominado “PRAÇA DOS SERESTEIROS”, situada no cruzamento da Rua Dr. Almir de Almeida Castro com a Rua João Pessoa, nas proximidades da barragem central do rio Mossoró”.
A idéia era também, erigir um busto de COCOTA no local, onde os seresteiros do presente pudessem se reunir bucolicamente a dedilhar as cordas dos seus violões, como se COCOTA com eles ainda estivesse
PRAÇA DOS SERESTEIROS
De Carlos André (Oseas Lopes, irmão de Cocota)
Mossoró ainda chora
Com saudade
Do seu cantador.
Quantas noites de Seresta
Quantas festas ele animou
Que beleza Sua voz
Era como o Bem-te-vi
Cantava para todos nós
Dava gosto da gente ouvir
Cocota agora ta no céu
Junto de Noel
Não vem mais aqui (bis)
13 de dezembro é dia
De SANTA LUZIA
Padroeira do lugar
E na cidade fizeram uma praça
Em sua homenagem
Todo mundo vai pra Cantar.
Na Praça dos Seresteiros
Cocota ta, ta, ta, lá (bis)
FONTE:ARTIGO DE RINALDO BARROS, publicado no jornal Gazeta do Oeste
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